XIII
Sócrates, depois de escutar as acusações de Meleto, de Ânito e Lícon é chamado para ter a palavra em sua defesa. Não o faz com eloqüência, pois deseja o não formalismo, mas do seu jeito, de como sempre fala em outros lugares e sempre a procura da Verdade. Diz que é confundido como um personagem que não é. “Supondo que eu corrompo a juventude, como explica que esses jovens hoje crescidos não estejam aqui para me acusar? Eles mesmos ou seus pais ou seus irmãos? Vejo Críton, pai de Critópolo. Adimante, pai de Platão. Lausânia, pai de Amnistene. Por que não estão aqui para me atacar? Por que não os chamou para sustentar sua acusação?Você afirma que corrompo a juventude a incitando a não crer nos deuses da cidade para que siga outras crenças. Acha que os meus deuses não são os da cidade ou quer dizer que não creio em deus algum?” – diz Sócrates em sua defesa.
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